Chanel Cruise 2025/26

Olá, gente gira

A Chanel acaba de nos oferecer um daqueles momentos que nos fazem suspirar, não só pela moda, mas pelo que ela nos faz sentir. A nova coleção Cruise 2025/26 chegou dividida entre dois cenários que mais parecem saídos de um sonho: a energia moderna de Marselha e a poesia encantadora do Lago de Como.

Em Marselha, o desfile aconteceu num lugar cheio de história e personalidade, a Cité Radieuse de Le Corbusier. Um edifício brutalista, forte, imponente, que serviu de palco para peças leves, com alma náutica e toques de artesanato. Tweeds reinventados, crochês delicados e acessórios com aquele charme francês que só a Chanel sabe fazer. Uma verdadeira ode ao Mediterrâneo, com o vento no rosto e o sal na pele.

Depois veio o Lago de Como, e com ele um outro mood. A estreia de Matthieu Blazy trouxe um ar de sofisticação italiana com pitadas de irreverência que arrancaram sorrisos. Imagina casacos que lembram robes de hotel, lenços de seda que dançam ao menor sopro de vento, bolsas em forma de gelado e chapéus florais que pareciam saídos de um filme antigo de verão.

O que mais me encantou nesta apresentação foi a liberdade criativa. A sensação de que não há fronteiras entre o clássico e o inesperado, entre o luxo e o riso leve. E se há algo que esta coleção nos lembra, é que a beleza pode, e deve ser divertida, ousada, e profundamente sensível ao tempo em que vivemos.

Porque, no fundo, vestir-se também é uma forma de recomeçar. De contar uma nova história. De nos reinventarmos, com graça, com coragem e com aquele brilho no olhar que vem de dentro.

Kisses kisses

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